quarta-feira, 5 de junho de 2013

Real vs Virtual

Boa tarde, na sequência de uma leitura sobre a interação social e a subjetividade na oposição concetual real e virtual, sinto-me um pouco mais à vontade de falar sobre o tema do que quando criei este blog. Uma das leituras que achei deveras interessante foi o texto "Algumas notas de leitura sobre a subjetividade na oposição conceptual real, virtual e processos psicológicos característicos das interações online" dos autores: Maria Elisa Sayeg e Renato Souza, reveledores de grande saber sobre esta matéria. Na sequência dessa leitura pude conhecer que a evolução das tecnologias tem também muitos aspetos favoráveis quer para o nosso desempenho profissional como a nível pessoal. Com as tecnologias podemos comunicar com pessoas de várias nacionalidades e culturas de qualquer parte do mundo, e assim crescer a nível pessoal visto abrir mais os nossos horizontes e ideais. A nível profissional essa comunicação também facilita imenso para quem gostaria de ir trabalhar para fora e conhecendo pessoas de outros países, de certa forma passamos a conhecer melhor a posição económica do país que pretendemos nos mudar. E facilita igualmente as empresas com entidades em cada canto do mundo a partir das comunicações online. No entanto, na minha opinião, o excesso de facilidade não torna o indivíduo um melhor cidadão, pois tem tudo de fácil aquisição. A nível pessoal as pessoas tornam-se mais sedentárias, menos sociáveis de forma presencial e passam a ter menos cuidado com a realidade, entrando num mundo só delas, individualizado e virtual. Como também a nível profissional, as empresas passam a ser virtuais, deixa de haver circulação de economia, de pessoas. Na minha opinião, o virtual pode ter aspetos favoráveis como também aspetos desfavoráveis, cabendo a cada um saber até que ponto está disposto a ir, fazendo sempre prevalecer a realidade ao virtual, pois nós somos pessoas, humanos, distinguidos como um ser social! ;)

Conected, but alone?

Olá :) No âmbito da unidade curricular de Medias Digitais em Educação, foi visionada uma palestra de Sherry Turkle sobre a interação social nos dias de hoje. Assim que revi esta palestra identifiquei-me com o que a autora dizia. Hoje em dia, limitamo-nos a ficar sentados a teclar ou a mandar mensagens, em vez de sairmos e convivermos mais do que é considerado sociàvel. Conheço pessoas que são mesmo assim, passam dias e dias em casa a jogar computador e quando saem, a realidade é aborrecida. Por isso, na minha opinião o que à uma década achavamos dinâmico, interativo ou educacional, hoje com o avanço da tecnologia e a facilidade de acesso aos meios de comunicação informáticos, essas características ao terem evoluído tornaram as pessoas limitadas e de certa forma dependentes a tais aparelhos. È de nos pôr a pensar não é? Até já.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Software Social

    Este termo foi utilizado inicialmente por estudiosos da nanotecnologia para tentar descrever programas de computador voltados para a colaboração. O seu principal foco é a utilização do poder do processamento dos computadores para permitir e estimular as relações de grupos. 
   Para além disso está relacionado com o groupware, incorpora noções de CSCW e comunidades virtuais e abrange ideias como aos jogos de grupo pela Internet e ferramentas que produzem colaboração on-line como as redes sociais.

  • Informação recuperada a 19 de Abril de 2013 de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_social


Web 2.0

    O termo web 2.0 foi criado no ano 2004 pela empresa O'Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito principal a "Web como plataforma". Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada pelos usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação e participação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações. 
   Tim Berners-Lee, inventor da "world wide web", alega que a Web 2.0 utiliza vários componentes tecnológicos criados antes mesmo do surgimento da Web. Em consequência torna-se tema de discussão entre tecnófilos e tecnófobos. Chega-se a dizer que perante este avanço a televisão deixa de ter qualquer hipótese de luta contra os avanços da internet.

  • Informação recuperada a 19 de Abril de 2013 de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0


quinta-feira, 28 de março de 2013

10 Razões para usar a tecnologia na educação

Reflexão sobre o uso das tecnologias


  Os media digitais têm tido um papel presencial nos dias de hoje e fulcral no desenvolvimento da sociedade e mais importante ainda na educação. Nesta são utilizados variados tipos de tecnologia, desde o visionamento de filmes educativos às pesquisas na internet. Esta tem vantagens e desvantagens, pois apesar de proporcionar maior autonomia aos alunos na hora do estudo e facilitar a interação, esta distancia o aluno do professor durante as aulas porque o aluno passa a estar atento á navegação na internet e deixa de interagir tanto com os colegas. 


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Bem-vindo

As Características dos Meios de Aprendizagem Interativa Online

   Multimédia
        
    O modo de ensino, seja ele online ou face-a-face, tem princípios de multimédia, tais como:         

  • Princípio multimédia: há uma melhor aprendizagem a partir de palavras com gráficos ou imagens.
  • Princípio de contiguidade espacial: há uma melhor aprendizagem quando as palavras e as imagens são apresentadas lado a lado.
  • Princípio da contiguidade temporal: há uma melhor aprendizagem quando as palavras e as imagens aparecem em simultâneo.
  • Princípio da coerência: há melhor aprendizagem quando o vocabulário, imagens e gráficos que não se enquadram no conteúdo são excluídos.
  • Princípio da modalidade: há melhor aprendizagem a partir de animação e narração sonora.
  • Princípio da redundância: há uma melhor aquisição de conhecimento a partir da combinação entre animação e narração, do que um combinado de texto, animação e geração.
  • Princípio das diferenças individuais: a animação deve ir de acordo com as necessidades cognitivas de cada aluno.

Media e Modos de aprendizagem

    O texto pode ser utilizado em vários modos, como por exemplo o retroprojetor e o monitor do computador.
      Como já tem sido ao longo do tempo evidenciado, o ensino online e a aprendizagem por meio das tecnologias têm em comum quererem aproximar-se o mais possível do contacto direto entre o professor e aluno, reduzindo a distância transacional. No entanto as consequências do uso das tecnologias têm grandes implicações no ensino online.

Ferramentas online

     Das ferramentas online fazem parte a impressão e texto, vídeos e gráficos, áudio, PDAs e smartphones, e internet.
       A impressão foi a primeira ferramenta do ensino, como por exemplo a impressão de livros. Relativamente à impressão na educação à distância, esta implica que estes alunos estudem sozinhos e gastem muito tempo com textos-base.
        Como pontos fortes a impressão tem baixos custos, é flexível e robusto, fácil de transportar e de fácil produção, e é possível manipular o texto. No entanto tem pontos fracos como a falta de interatividade, torna-se mais dispendioso que as bases de dados e é vista como um media pobre em instrução.
       Hoje em dia, com o grande desenvolvimento das tecnologias e das bases de dados é possível aceder a livros online, através do Sony Reader ou o E Ink iniciative. Estes, em consequência podem inibir a leitura mais tarde.

A ferramenta “gráficos” são escolhidos para aumentarem a motivação dos utilizadores. No entanto, por forma a existir uma redução dos custos, existem os gráficos não animados com elevada informação. Estes têm como vantagem o uso de animação que resulta numa melhor aprendizagem dos conteúdos. Como princípios os gráficos incluem apresentações visuais que enfatizam a informação mais importante para a aprendizagem, adição de linhas simples de desenho, para não haver distração do utilizador e menor aprendizagem e devem conter legendas.

A videoconferência tem como características pedagógicas a aproximação entre os alunos geograficamente separados, providencia uma aprendizagem de qualidade e eliminam ou reduzem o tempo de viagem. Para que haja uma boa aprendizagem por videoconferência é importante que sejam exploradas estratégias funcionais apropriadas e planificação. Um dos pontos fracos desta ferramenta é o custo elevado e a sua acessibilidade.

Nas ferramentas de áudio distinguem-se os IPods, leitores de MP3 e VoiP. Os IPods de vídeo permitem a leitura de downloads ou a partilha em tempo real. No entanto é questionado o valor comercial que esta ferramenta terá, daí a projeção de uma evolução e expansão com fins educativos. Com os leitores de MP3 os utilizadores podem manipular os ficheiros áudio e ainda copiá-los para um CD, DVD ou IPod. Os VoiP são uma nova tecnologia com fortes espectativas. Estes permitem a ligação de telefornes tradicionais aos computadores e chamadas de longa distância gratuitas. Para a educação as ferramentas baseadas na voz como por exemplo Elluminate e o iLinc, permitem a sua utilização para interações na aprendizagem com boa qualidade.
O áudio online de um modo geral pode ser útil na área do ensino pelas seguintes razões: gravação de áudio dos conteúdos lecionados permitem recordar e memorizar, e assim organizar o pensamento próprio dos utilizadores; forte controlo do aluno; são de fácil acessibilidade; se o áudio for de uma voz humana faz desta ferramenta mais familiar e poderosa; e é mais motivador. Em complemento ao áudio há o vídeo, que por si aumenta a interação entre os indivíduos. Uma das ferramentas de vídeo utilizadas é o PDA, este é pequeno, não tem fios, é bom recetor de internet e boa capacidade de armazenamento de vídeos.

Por último, a internet é normalmente associada á boa aprendizagem. Tem como vantagens a capacidade de ligar os utilizadores á informação e entre eles, e como ferramenta de ensino pode ser modificada pelos professores e adaptada às necessidades dos estudantes. No entanto a internet tem falta de estrutura e pouca capacidade de adaptabilidade pois exige literacia e destreza por parte do utilizador.



Fahy, P. (s/d). As Características dos Meios de Aprendizagem Interativa Online (traduzido por Maria Francisco, Paulo Sopa, Catarina Oliveira, Liliana Vidal & Maria Clara Pereira, s/d)